Alergia ao pólen
Sintomas das alergias sazonais
· Congestionamento na cabeça, nariz e/ou peito
· Espirros
· Corrimento nasal
· Tosse, geralmente “seca”
· Comichão nos olhos e olhos secos
· Olhos irritados e lacrimejantes
· Dor de cabeça
· Dor de garganta
· Fadiga
… e como evitar a alergia ao pólen
Com a proximidade da Primavera, período de intensa florescência das árvores e polinização das plantas, o que pode ser um momento de contemplação da natureza para muitos, representa um problema para outros. Isso porque, antes mesmo da chegada da nova estação, a explosão de pólen, fenómeno que se acentua durante a primavera, é um pesadelo na vida daqueles que já sofrem de alergias ao longo do ano.
O pólen é um alérgeno que pode causar problemas respiratórios quando penetra nas vias nasais, provocando crises de asma e rinite alérgica, espirros em sucessão, coriza e congestão nasal em muitas pessoas. A substância libertada pelas plantas pode gerar reacções de hipersensibilidade em todos, porém pode ser mais prejudicial para as pessoas que já apresentam quadros de processos alérgicos por outros factores.
Para os alérgicos, a polinização origina um processo de alergia chamado polinose ou doença polínica que é uma manifestação de hipersensibilidade ao pólen libertado pelas plantas que, se acentua, principalmente na Primavera. Com isso, aumenta a quantidade desses grãos no ar e o pólen, assim, se torna um incómodo a mais para aqueles que já sofrem de alergias e outros elementos, como ácaros e fungos.
Diversas alterações como rinites (ditas nessa época do ano) sazonais, conjuntivites alérgicas, sinusites alérgicas, além do agravamento da asma brônquica são manifestações alérgicas que podem se desenvolver com mais intensidade devido à explosão polínica. Por este motivo é necessário que aqueles que já apresentem uma predisposição às alergias estejam atentos para se prevenir de mais um problema em suas vidas.
A equinácea é tradicionalmente utilizada em situações de gripes, constipações, rinites e sinusites, uma vez que estimula as defesas naturais do organismo. No entanto, o seu efeito é, sobretudo, preventivo.
Segundo uma pesquisa realizada na Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, publicada na revista científica The Lancet Infectious Diseases, o consumo da equinácea pode reduzir em 58% as hipóteses de desenvolver constipações. O mesmo estudo, dirigido por Craig Coleman, indica ainda que a equinácea reduziria também o tempo de duração das constipações.
Tem ainda propriedades protectoras do aparelho respiratório. É útil em casos de convalescença, sobretudo nos casos de infecções causadas por bactérias e vírus. É também usada em afecções cutâneas e herpes. Como a planta é capaz de aumentar a capacidade de resposta do sistema imunológico, é aconselhada para todos os tipos de infecções virais, bacterianas e por fungos, pois proporciona maior produção de anticorpos e glóbulos brancos.
A equinácea pode ainda favorecer a regeneração do tecido conjuntivo e da cicatrização. Como tal pode ser útil em casos de feridas, queimaduras e acne. É também referida como sendo anti-inflamatória e como tendo propriedades antibióticas.